É uma coisa meio antiquada e besta, mas vou confessar: amo prata e porcelana. Não a ponto de achar inox e cerâmica uó (se achasse, comeria com a mão, direto da panela), maaass, sei lá. É mais "distinto", como diria a minha avó.
Aliás, foi por meio dela o meu primeiro contato com esses materiais. Eu era pequena e não fazia a menor ideia do que eram feitos os jogos de mesa. Mas eu achava que a louça dela era mais bacana do que a da minha mãe, que era de vidro. Os talheres da minha mãe também eram levinhos, enquanto os da vó, eram pesadíssimos.
Os jogos de mesa da minha avó não eram bonitos. As louças lascaram com o uso e os talheres ficaram escuros. É que, em família pobre, a louça ia de um parente para outro e a limpeza da prata era um processo tão exigente que só era levado a cabo de tempos em tempos.
Aliás, o dono de uma loja local me contou, meses atrás, que foi a dificuldade em limpar a prata que causou a queda de sua popularidade. Ele mesmo, me vendo procurar prata, me ofereceu inox.
Na verdade, ele não tinha nenhum faqueiro completo para vender. Eu também não tinha dinheiro para comprar (a não ser que o Eike...). Mas fiz planos de comprar peças avulsas, aos poucos, só para matar a paixão.
Como espero herdar as travessas de cerâmica da vó (sim, eles já duram uns 70 anos), que agora estão com a minha tia, preciso comprar pratos bonitos para combinar e só.
E essa é só a prioridade número 90 da minha lista de casa nova.
Mas sonhar não custa nada...
Um comentário:
Tati, tenho uma boa notícia. Eike não tá querendo adotar ninguém, que eu saiba, mas quase. É que o ricaço quer contratar um assessor de imprensa pro filho, Thor. Então, se anima? Olha a notícia aí!
http://wp.clicrbs.com.br/napontadalingua/2011/06/21/eike-batista-se-irrita-com-reportagem-da-veja-sobre-o-filho-thor/?topo=52,2,18,,284,e284
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