quinta-feira, 30 de junho de 2011

Objetos de desejo (de inverno)

Um tapete felpudo luxo (apesar de eu achar um saco limpar tapetes)

Um aparelho de fondue (eu não disse que não paro de pensar em comida no inverno?)
 Lareira (Meu apê é térreo, então, como diria a canção "Sonho meu, sonho meu"... hehehehe)

Banheira com TV (Agora abusei)
E vocês, têm algum objeto de desejo?


terça-feira, 28 de junho de 2011

Meu pobre e querido apê...

A construtora-que-não-deve-ser-nomeada segue sem mandar notícias sobre prazo de entrega do apartamento ou uma data para a revistoria. Ou seja, sigo sem casa e sem expectativas de mudança. 

Mas me distraio na net. Tenho acompanhado vários blogs de pessoas que estão comprando apê ou construíndo casa e todo mundo passa perrengue, mesmo. Um dos que curti foi o Dias a Dois.

É de um casal de Macaé que, depois de se decepcionar no quesito mão-de-obra, decidiu por a mão na massa e fazer muitas coisas eles mesmo. Bem inspirador. A casa está quase pronta.

Vejo que muita gente segue esse caminho do faça você mesmo em construção e reforma. A mão-de-obra é cara e o profissional nem sempre é bom. 

De repente, crio coragem e faço algumas coisinhas no apê, quando entrar. Mas as coisas de que preciso com urgência - completar a colocação de azulejos e instalar ar-condicionado - não estão ao meu alcance. Eu teria de fazer um curso, acho. Mas, quem sabe, eu instale os rodapés? É um trabalhão, mas acho que daria conta.

Vocês já participaram da reforma de algum cômodo da casa de vocês? Como foi?

Beijos

domingo, 26 de junho de 2011

Inverno é bom pra comer!


Eu deveria conseguir pensar em outra coisa, mas o frio perturba meu cérebro e, há alguns dias, só consigo pensar em comida. Com bastante molho, fervendo, aquecendo, deliciando... Hum, me babei aqui. Sorry.

Fim de semana fiz estrogonofe e, agora, só penso em polenta. Acho que seria ridículo dar a receita até porque só uso polenta instantânea e o modo de preparo vem no verso. Também seria besta ensinar a fazer algum molho, já que eu não sei fazer nenhum em especial - e a polenta fica boa com qualquer um. A da foto tem carne e queijo (sinto minha barriga roncar).

Meu favorito é o molho de frango, bem incorpado e vermelho (de preferência, cozido também com um cálice de vinho). O molho de calabresa também é uma delícia. Já no preparo da polenta, costumo colocar ovo cozido ou tempero verde picadinhos. Eu acho tão bom que como até sem nada por cima, mas como é inverno, a cobertura é obrigatória. 

E vocês tem algum prato favorito para enfrentar o frio?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Não gosto de estantes de caixotes. Prontofalei

Há uma série de tendências em matéria de decoração, que são possíveis de notar numa visita a qualquer loja do ramo ou em qualquer revista especializada. Cozinha aberta para a sala, portas de correr ou dobráveis em armários, sofás com apoio para os pés etc.



Tem uma tendência que respeito muito, mas que para falar a verdade, não gosto tanto: o reaproveitamento do lixo para a criação de novos móveis. Não que eu reprove, nada disso. Apenas tenho dificuldade em achar bonito uma estante de caixotes de feira ou um pufe de pneus. E não há tinta por cima que ajude, por mais que haja esmero na produção. 
Questão de gosto, talvez. Assim como não gosto de bandôs. Mas o que eu acho triste mesmo é que tem gente pagando fortunas para que marceneiros montem big estantes de caixotes. 



Mas uma coisa que curto e que virou "moda" é o reaproveitamento e reforma de móveis antigos. Há vários sites e comunidades na Internet ensinando mortais como eu e você a transformar objetos que iriam para o lixo. Um site bacanérrimo sobre isso é o Casa de Colorir. A Thalita põe a mão na massa, na furadeira, na lixa, na tinta e transforma móveis tristonhos em peças especiais - até mesmo caixotes de feira.


Tem uma opinião diferente? Comente!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Me coçando para comprar

Na lista das duas zilhões de coisas que quero desesperadamente comprar para tornar minha casa um reino (hehehe), estão alguns móveis. Não são muitos não, até porque estou tranquila em aguentar mais um tempo com cacarecos até diminuir algumas dívidas e comprar coisas que são prioritárias.

Entre as coisas que quero adquirir, estão uma mesa de jantar e cadeiras. Já escolhi o modelo, evidentemente. E na web. Recomendo uma visitinha ao site Meu Móvel de Madeira, que tem coisas lindas demais e com preços para todos os gostos (esse não é um post pago, só cito porque me agradou).


Só achei um pouco caras as cadeiras. Não consigo me conformar em pagar mais de R$ 200 por uma.  UMA cadeirinha. Feita de pinus! 

Mas, se pá, hora desas eu fico bem louca e compro uma. Ou duas...





Não são bonitinhas?
 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Operação "miojo, não"


Faz tempo que não deixo receitas aqui. Talvez porque não tenha cozinhado muito fique pouco inspirada para dividir meus pratos favoritos. Mas, dia desses, faminta e sem a mínima vontade de encarar um miojo, fiz um prato que chega a ser vergonhoso de tão fácil, mas que é uma delícia e que, no prato, até parece chique.
Não fiz foto porque estava com fome. Essa é do Lugar de Homem.

Cozinhei duas batatas médias em água com sal por cerca de meia hora (fui tomar banho enquanto isso). Depois, sem descascar, parti as cujas ao meio e temperei com sal, pimenta-do-reino, óregano e alecrim, joguei um generoso fio de azeite extravirgem e uma colherada de vinagre de maçã. Comi com bife.

Me deu fome só de lembrar.

Beijinhos

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Entrando a fundo no departamento luxo


É uma coisa meio antiquada e besta, mas vou confessar: amo prata e porcelana. Não a ponto de achar inox e cerâmica uó (se achasse, comeria com a mão, direto da panela), maaass, sei lá. É mais "distinto", como diria a minha avó.
Aliás, foi por meio dela o meu primeiro contato com esses materiais. Eu era pequena e não fazia a menor ideia do que eram feitos os jogos de mesa. Mas eu achava que a louça dela era mais bacana do que a da minha mãe, que era de vidro. Os talheres da minha mãe também eram levinhos, enquanto os da vó, eram pesadíssimos.
Os jogos de mesa da minha avó não eram bonitos. As louças lascaram com o uso e os talheres ficaram escuros. É que, em família pobre, a louça ia de um parente para outro e a limpeza da prata era um processo tão exigente que só era levado a cabo de tempos em tempos.
Aliás, o dono de uma loja local me contou, meses atrás, que foi a dificuldade em limpar a prata que causou a queda de sua popularidade. Ele mesmo, me vendo procurar prata, me ofereceu inox.
Na verdade, ele não tinha nenhum faqueiro completo para vender. Eu também não tinha dinheiro para comprar (a não ser que o Eike...). Mas fiz planos de comprar peças avulsas, aos poucos, só para matar a paixão.
Como espero herdar as travessas de cerâmica da vó (sim, eles já duram uns 70 anos), que agora estão com a minha tia, preciso comprar pratos bonitos para combinar e só.

E essa é só a prioridade número 90 da minha lista de casa nova.
Mas sonhar não custa nada...

Objetos de desejo (só falta coragem de encarar a prestação)



Luxo, poder e glória. Quero tudo!

Já ouvi dizer (e vídeos assustadores no You Tube comprovaram) que a máquina de lavar pode dar problema. melhor escrever para a Brastemp antes de comprar, para saber se resolveram os problemas no motor.

De resto, é dividir em suaves parcelas ou esperar que o Eike Batista me adote!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sim, tem coisa pior

Já ouvi falar de gente que comprou imóvel na planta e ficou 5, 8, 14 meses esperando a entrega. Não sou a única. Mas esses exemplos do Fantástico são de arrepiar:





quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vai ficar pra julho



Minha vontade é chorar (e já derramei algumas lágrimas), mas não vai adiantar nada. 
Fato é que não vão entregar as chaves em junho - e é a própria construtora-que-não-deve-ser-nomeada, que não gosta de dar notícias ruins, quem está avisando. Será em julho.
Eles já inventaram tantos motivos para atrasar a entrega que nem sei se acredito. Mas, enfim. 

O fato é que liguei hoje para a construtora para saber quando seria a minha revistoria. A encarregada ficou naquele blábláblá que eu já tinha ouvido:


- Os pedreiros estão no segundo andar e já vão pro térreo, depois tem a limpeza...
(A "limpeza" pra minha vistoria demorou umas duas semanas, acho.)

Aí, aproveitei para perguntar pelo Habite-se. A resposta:

- Ah, o habite-se tá ok. Só falta pagar o ajhhiuswuffbuydg (algo ininteligível)
(Ou seja, não está ok)

Mas naquela onda de desinformações, ela resolveu informar:
- O problema agora é a AES Sul. Porque vai precisar colocar um transformador para ligar a luz de vocês. Com a que tem, não dá. Aí tem de fazer projeto, ajhhiuswuffbuydg e ajhhiuswuffbuydg. Isso demora uns 20 dias. Mas não é culpa nossa.


MEU DEUS!!! Uma empresa de engenharia que não sabe da quantidade de energia necessária para abastecer 60 apartamentos. De onde??? 
É a mesma coisa que convidar 10 pessoas para jantar, ter só 4 pratos, e quando faltam pratos alegar que não sabia que a louça era insuficiente.

Azar. Sei lá se adianta berrar.
Melhor rezar.

Vou lá me pegar com Santo Expedito porque tá feia a coisa...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Parece piada

Paciência não se compra. Ainda bem (já mencionei minha situação financeira?).
Paciência a gente tem ou desenvolve. Acho que o meu caso deve ser o segundo, mas a demora da construtora-que-não-deve-ser-nomeada favorece o plantio e, espero, a colheita.

A questão são fornecedores. Sou acostumada a comprar coisas em lojas. Os produtos estão lá, prontos. A gente põe na sacola e leva para casa. Mas quando a gente tem de encomendar, mandar fazer, medir, estudar é um pouquinho mais complicado. Ainda mais quando é o Pedro Bó o encarregado.

Na quinta-feira passada, liguei para a metalúrgica que fará a janela da área de serviço do condomínio. O encarregado disse:
- Ótimo, o fulano tá indo lá hoje fazer as medições e já mede o vão do teu apartamento. Amanhã te ligo.

Fiquei esperando até hoje pela ligação e nada. Liguei de volta.
- Maaaaas, a senhora não sabe. O rapaz foi lá e em vez de medir janelas, mediu a largura do boxe. Por isso, não lhe liguei. Hoje, ele vai de novo e amanhã eu ligo.


Amanhã, se ele ligar, por via das dúvidas, vou conferir bem as medidas. Vai que ele faz portas para eu colocar nas janelas...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrevista comigo (Minha Casa Minha Vida evitando a falta de posts)

Olá, meus amores!

A falta de posts é sintoma da falta de novidades. Mas como não queria deixar o blog tanto tempo no vácuo, fiquei imaginando o que meus zilhares de fãs (cof!, cof!) gostariam de me perguntar se tivessem oportunidade.
Assim, coloquei meus talentos e minha insanidade à disposição dessa gente bronzeada que só espera que eu revele meus sonhos mais profundos na próxima edição da Caras

Nesta entrevista feita por mim mesma à minha pessoa, me neguei a falar sobre minha vida amorosa. Restringi as perguntas aos assuntos referentes a compra da casa própria e ao escandaloso endividamento que se seguiu à assinatura do contrato. Acompanhe parte da entrevista:

A dona da casa - Comprar uma casa era um sonho antigo?
A dona da casa - Na verdade, não. E a compra foi um golpe de sorte. Fui a um feirão para investigar as condições para a construção da casa para a minha mãe e apareceu a oportunidade para comprar um apartamento pelo Minha Casa, Minha Vida na zona central da cidade. Achei bom e aproveitei.


A dona da casa - A senhora recomenda o Minha Casa, Minha Vida?
A dona da casa - Muito. Não teria comprado imóvel ainda sem ele. Nos outros financiamentos você tem de juntar 20%, 30%, 40% do valor do bem para dar de entrada. O Minha Casa, Minha Vida, mesmo com pouco FGTS você já tem condições de comprar. As regras mudaram recentemente mas, quando comprei, houve quem financiasse 100% do valor do imóvel. Coisa de pai pra filho, mesmo.

A dona da casa - Qual o lado negativo?
A dona da casa - Deve haver vários. Mas, para mim (e para os futuros condômínos do meu prédio) é a postura da construtora. Eles acham que pelo fato de serem prédios populares, temos de aceitar serviço ruim. Como não temos aceitado, têm havido muito bate-boca e irritação.

A dona da casa - O que são prédios populares?
A dona da casa - Dá para imaginar que a qualidade de material empregado em um apartamento de R$ 80 mil e um de R$ 150 mil seja diferente, certo? Pois é. As construtoras que trabalham pelo Minha Casa têm de cortar custos. Assim, geralmente os prédios não são feitos de tijolos, mas de blocos (alvenaria estrutural), o piso não é assentado sobre o contrapiso, mas sobre a laje, as paredes não recebem reboco com areia fina, ficando com aspecto texturizado após receber pintura, etc. 

A dona da casa - Qual o problema disso?
A dona da casa - Nenhum, se o trabalho for bem feito. No meu condômínio, lajes tortas resultaram em pisos tortos que estão sendo refeitos e resultando em demora na entrega dos apartamentos. Também há benfeitorias que não vêm no conjunto, como elevador ou cobertura para as vagas no estacionamento que teria de ser paga por nós.

A dona da casa - Teria?
A dona da casa - Está dando bafafá, já, e nem nos mudamos. Superorganizados, parte dos moradores se reúne há meses. Parte nem tchuns. A parte que se reunia, definia compra de porteiro eletrônico, cerca eletrônica, grade e, a maioria, queria fazer a cobertura da garagem - que só sai se todos os moradores quiserem, porque é uma coisa contínua, sei lá. Pois agora, a parte que nem tchuns apareceu e diz que não quer cobertura nenhuma e tá rolando uma briga por e-mail entre as partes.

A dona da casa - E de que parte a senhora faz parte?
A dona da casa - Da parte que não tem dinheiro para a cobertura e que nem carro tem. Huáááááá (risada maligna). Mas, honestamente, eu ia pagar a cobertura porque entendo que valoriza o imóvel e parará. Mas agora, tenho outros planos para o dinheiro que eu não tenho.

A dona da casa - Quais?
A dona da casa - Comprar o boxe do banheiro, as grades das janelas, uma mesa de jantar. Tantas coisas. Deixa comigo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A arte de se endividar com graça

Oi meus queridos três (quatro?) leitores.
Como vão? Tem algum dinheiro pra me emprestar?

É isso aí, vou entrando de sola no assunto porque, né? Carteira vazia, cheque especial berrando (e estamos no início do mês) e eu tenho uma lista de coisas para comprar. Coisinhas bem caras, aliás, e que eu não fazia questão nenhuma de pagar - como grades e uma janela para fechar a área de serviço.

Hoje mesmo paguei por uma grade, a segunda, amanhã encomendo a janela. Curioso notar que eu ainda não tenho nem fogão nem pia de cozinha e que a grana que eu vou empregar em grades e janelas pagaria pelos itens que faltam na cozinha. Ai, ai.

Verdade seja dita, tenho pechinchado muito com tudo. São três, quatro orçamentos e muito choro.
A cozinha saiu metade do preço, as grades também, a tal da janela sairá R$ 100 mais barato e abri mão de algumas coisas que eu queria, como pia de granito e box para o banheiro (ano que vem, ano que vem). E ainda assim, eu sei, que assim que eu pisar no cafofo, vou descobrir necessidades novas e insuspeitas. E seguir tirando dinheiro não sei donde para pagar.

E o Eike Batista que não me adota?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

São tantas coisinhas miúdas...

Gente, e a tal da vistoria no apê? Rolou hoje.
Saí de casa às 7h15min - um frio de renguear cusco - acompanhada pelo meu espírito obsessor, preparada para procurar pelo em ovo. Meus olhos de lince com astigmatismo iriam perscrutar cada cantinho, em busca do menor defeito.

Enfim. Preparei meu espírito e deixei o coração em casa para não achar tudo lindo.
Infelizmente, não foi tão difícil achar problemas no apê. Com todo o respeito, mas é muito relaxamento apresentar um apartamento desse jeito para o futuro proprietário. Nada de muitíssimo grave, mas como teoricamente na vistoria o apartamento está pronto, é muita palhaçada haver massa nos marcos das portas, cerâmicas quebradas, ralos, espelhos de tomada e fechaduras faltando nesse dia. Minha queixa maior foi quanto ao acabamento dos azulejos do banheiro. Serviço porco.

O que me conforta é que já havia funcionários fazendo consertos no meu apê quando a vistoria acabou. Espero que sejam ágeis.

E a vistoria serviu para outra coisa boa: descobri que o apê é quentinho. :)

Beijos

domingo, 5 de junho de 2011

Preciso sair da caixa


Minha respiração está inconstante desde sábado. Meu coração bate mais depressa. Olho para minhas unhas e sinto vontade de destruí-las com os dentes. Se não fosse esse frio horroroso, estou certa, estaria suando em bicas.

Isso começou no sábado à tarde, quando eu e meus futuros vizinhos fizemos mais uma assembleia do condomínio (geralmente essas reuniões só saem após a entrega das chaves, mas, como houve problemas e atrasos na obra, nos organizamos antes). Tudo porque, segundo informações da comissão de moradores, o Habite-se da obra deve sair até a próxima sexta-feira. Ou seja, assim que a vistoria estiver ok, vamos poder nos mudar.

Isso significa muita coisa. Para mim, além da realização do sonho da casa própria, significa que minha vida vai sair de dentro da caixa. 

- Como assim, Tatiana?

Explico: comprei apartamento na planta em dezembro de 2009, com previsão de entrega para fevereiro de 2011. Lá por junho de 2010, comecei, aos poucos, a guardar minhas coisas em caixas. Os livros - que estavam sujando porque eu morava em um local movimentado e cheio de fuligem - foram os primeiros. Depois discos, roupas, sapatos etc.

Como tive de entregar o apartamento que dividia em janeiro deste ano, encaixotei o resto e me mudei para a casa da minha irmã. Seria por um mês (dois no máximo), então separei uma dúzia de peças de roupa, dois ou três pares de sapato e alguns objetos pessoais. Era tudo o que eu tinha "fora das caixas". E é tudo que eu tenho até então.

Evidentemente, com a chegada do frio, tive de guardar as roupas "de janeiro" e buscar casacos e cachecóis. Mas quis muito saber das minhas luvas (que não achei), tive de pedir meias para minha irmã e comprar alguns itens porque é praticamente impossível encontrar minhas coisas no meio de tantas caixas.Nunca senti tanta falta de um guarda-roupas. Prometo que tentarei manter meu armário organizado quando tiver minha casa.

Também tem meus utensílios de cozinha. Ganhei muita coisa de aniversário, comprei dezenas de cacarecos e, agora, mal lembro do que tenho. As caixas não são transparentes.

A mudança será uma libertação para mim. De certa forma, me sinto dentro de uma caixa também.

Mas tudo bem. O sofrimento está quase no fim.

P.S.: Prometo que o próximo post vai ser mais alegre

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Feliz, feliz, feliz!

Gentem!
A encarregada da construtora-que-não-deve-ser-nomeada me ligou hoje. E me chamou para a vistoria (faça a sua festa, torcedor brasileiro!!!!).
Eu que sou uma mulher discreta e super "cabeça no lugar" fiz uma gritaria no trabalho. Até porque, ninguém mais aguentava me ouvir choramingar pela vistoria atrasada e nada como um fiasco bom e saudável para aliviar a pressão.
A vistoria será na segunda-feira, às 8h (esse horário não é de Deus).

E senta, que lá vem meu mimimi:
A encarregada disse que só o proprietário ou casal pode vistoriar, porque dá problema, muita gente fala junto, ela teria de se repetir. Eu não sou casada e ia levar uma arquiteta amiga para averiguar. Onde eu vou achar um cristão que queira estar comigo às 8h de segunda fingindo ser meu marido. Onde???

Mas, como diria Scarlet O'Hara, pensarei nisto amanhã.
Tô muito contente agora.
Beijos